segunda-feira, 19 de maio de 2014

Resenha: O Diário de Anne Frank


 "O relato pessoal mais emocionante sobre o Holocausto continua surpreendendo e impressionando." (The New York Times Book Review)

Já faz um tempo que li esse livro e decidi compartilhar um pouco sobre ele!
Esse livro foi escrito por Anne Frank entre 12 de junho de 1942 e 1 de agosto de 1944 durante a Segunda Guerra Mundial. Anne era judia, vivia na Holanda e tinha 13 anos quando foi obrigada a se esconder com a sua família durante o holocausto. Eles passaram 2 anos escondidos, enfrentando o medo de serem descobertos e levados aos campos de concentração. 
Anne ganhou o diário no seu aniversário e começou a escrever nele antes mesmo de se esconder porque queria usar o diário como fonte para um futuro livro sobre tudo, pois seu desejo era ser escritora/jornalista. Ela teve que se esconder, junto com mais uma familia em um anexo secreto no prédio onde o pai dela trabalhava para fugir do holocausto e lá permaneceram durante 2 anos. Nesse tempo, é possível perceber a transformação emocional e sexual de Anne Frank, porque afinal ela é uma adolescente que está passando por mudanças e acaba que quando a gente continua lendo o livro, percebe que a Anne do começo já não a mesma de antes. No diário ela trata de vários assuntos como os conflitos com a mãe, seus sentimentos pelo jovem rapaz que está no anexo com ela, sexualidade e o medo de ser levada para os campos de concentração. Foram publicadas outras versões do livro, porém essa versão da foto é a edição sem cortes do diário. Por mais que seja uma história triste, é possível perceber que Anne é positiva quase todo o tempo, e sempre coma esperança de que a guerra vai acabar e a paz vai voltar.
O contexto histórico e o fato de ter sido real já torna a história interessante, e esse tenha sido talvez o relato mais real do que aconteceu naquela época: a guerra, o terror e o medo.
Conforme eu lia o livro, me senti muito próxima da Anne, como se eu fosse sua melhor amiga e ela estivesse me contando tudo o que estava sentindo. Sempre dava aquela imensa vontade de abraçar e cuidar dela, porque por mais que ela não estivesse sozinha naquele lugar, ela se sentia sozinha e o diário era o único meio de se expressar. Eu super indico esse livro e não sei se foi só comigo que aconteceu isso, mas depois que li o livro, fiquei com uma imensa vontade de começar a escrever um diário!

Título Original: Das Tagebuch der Anne Frank
Autor: Otto Frank e Mirjam Pressler
Editora: Galera Record



A Casa de Anne Frank
A Casa de Anne Frank é um museu fundado em 3 de maio de 1960 (Amsterdã) em memória de Anne Frank, no edifício onde ela e sua família e outras quatro pessoas judias permaneceram escondidas nos anos da ocupação nazista nos Países Baixos, durante a Segunda Guerra Mundial.

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